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Entidades reclamam de atraso nas obras da ponte
> Mesmo com as cobranças e a liberação de quase todos os recursos para construção da ponte, a obra está parada. (Josias Brito) A paralisação da obra de duplicação da ponte sobre o Rio Machado, vem causando revolta nas autoridades, empresários e na população de Ji-Paraná. Entidades empresariais e jurídicas, que no início deste mês, participaram de uma reunião com representantes da prefeitura e da Empresa GM Empreiteira, estão irritados com a morosidade em que os serviços vem sendo realizado sobre a ponte. O Ministério dos Transportes já liberou o pagamento de R$ 20 milhões para a empresa contratada. Segundo os empresários, os constantes atrasos no cronograma de execução das obras de alargamento da ponte sobre o Rio Machado, em Ji-Paraná, não estão relacionados à falta de liberação de recursos por parte do Governo Federal. Dados do Ministério dos Transportes comprovados por meio das notas de empenho de número 2007NE904844 e 2006NE903668 tendo como favorecida a prefeitura de Ji-Paraná, para onde já foram liberados 20 milhões de reais, quase a totalidade dos recursos previstos para a obra. O presidente da Cooperativa de Credito Rural de Ji-Paraná Ltda. (Ji-Cred), o empresário Milton Crevelaro, disse durante entrevista exclusiva a reportagem do CP, no último dia 12, que a empreiteira e os responsáveis pela obra da Prefeitura seriam convocados a dar uma explicação sobre a demora de execução da obra. A reunião, marcada para semana passada não ocorreu, conforme informação do empresário, mas o prefeito José de Abreu Bianco, informou que irá marcar uma data onde será informado aos empresários e autoridades, sobre a morosidade dos serviços. De acordo com o empresário, a informação que ele, juntamente com os presidentes da Câmara dos Dirigentes Logistas (CDL), da Associação Comercial de Ji-Paraná (Acijip) e de autoridades jurídicas, sempre recebem da Prefeitura e da empresa, é que o atraso esta ocorrendo por causa da constante chuva que tem caído na região e a falta de material. ?A empresa e a prefeitura estão se negando a se reunir conosco. Eles ficaram de nos dar uma explicação sobre a demora na obra, mas vamos fuçar para que a comunidade fique sabendo o que realmente está acontecendo para que a duplicação da ponte não seja concluída?, enfatizou. PRINCIPAL VIA DE ACESSO - Principal via de acesso à capital de Rondônia e aos estados do Acre e Amazonas, as obras de alargamento da ponte em Ji-Paraná, atendem uma necessidade urgente de melhorar o fluxo no trânsito na região central do Estado, onde constantemente era registrado congestionamento. Mas o que era para ser uma melhoria na vida dos motoristas passou a ser um pesadelo. Transtorno no trânsito e o comprometimento da economia do município, são alguns dos reflexos negativos acarretados com a morosidade nas obras, que tem sido tocada de forma artesanal por um contingente reduzido de trabalhadores. Quem reside no segundo distrito, e trabalha no primeiro, perde horas nas filas que se arrastam nas proximidades da ponte. Todo esse transtorno não tem sensibilizado as autoridades responsáveis pela execução da obra. Há quase uma semana, garantem os empresários, não se vê mais nenhum dos funcionários da GM Engenharia trabalhando no local. ?Fico pensando, será que não existe uma lei na Constituição Federal, que obrigue esta empresa a cumprir com seus deveres, ou pelo menos arcar com os prejuízos que muitos estão tendo com a morosidade da conclusão desta obra? Fica aí minha pergunta?, disse o funcionário de uma rede de lojas, Marcos Antônio Passos, que faz o trajeto do primeiro para o segundo distrito, pelo menos quatro vezes por dia. ...


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